CATI-SP

24/5 - Dia Nacional do Café e do Cafeicultor

CATI difunde tecnologia e conhecimento de produção e gestão aos cafeicultores paulistas, executando políticas públicas voltadas ao segmento

 

Por meio de ações da extensão rural e assistência técnica de sua Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) tem, há décadas, apoiado os produtores rurais na transformação do café de São Paulo em sinônimo de qualidade, renda e emprego.

A cafeicultura ocupa um lugar de destaque no Estado de São Paulo, seja pela produção, pela ocupação de mão de obra, ou pela geração de renda nos municípios onde está instalada. Estima-se que cada hectare cultivado gera, em média, 2,3 empregos diretos. Segundo dados do Grupo Técnico (GT) de Cafeicultura da CATI, a cultura está presente em 474 municípios paulistas, abrangendo uma área de aproximadamente 200 mil hectares cultivados em sistema de sequeiro e irrigado, tendo como principal espécie cultivada o arábica (Coffea arabica L.). “De um total de quase 13 mil unidades produtoras, sete mil são conduzidas por agricultores familiares”, destaca o diagnóstico realizado pelos extensionistas do GT.

 

 

 

Diante desses dados e da importância que a cafeicultura tem para a economia agrícola paulista, a CATI investe em ações de fortalecimento do segmento. “A extensão rural sempre teve um papel muito importante no apoio aos cafeicultores, principalmente nas pequenas propriedades, e na consolidação de suas organizações, atuando de forma estreita com a pesquisa. Nesse contexto, realizamos um trabalho de capacitação, divulgação de conhecimento e novas tecnologias de produção, bem como de Boas Práticas Agropecuárias e de gestão, por meio da realização de Dias de Campo, seminários, palestras, cursos, implementação de Unidades Demonstrativas de Tecnologia, orientação técnica, entre outros, levando em consideração as características regionais e as necessidades dos produtores, atuando de forma local, mas pensando de forma global”, ressalta Francisco Rodrigo Martins, coordenador da CATI.

Martins destaca, ainda, as políticas públicas de crédito rural como outro ponto relevante de apoio ao setor. “Por meio do Feap – Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista –, operacionalizado pela Secretaria de Agricultura, o Governo do Estado possibilita aos cafeicultores paulistas, que se enquadram nos critérios estabelecidos, o acesso à linhas de crédito com juros baixos e longos prazos de carência, bem como a financiamento de tratores e implementos com juro zero”, fala, comentando que, visando ao fortalecimento e desenvolvimento da cadeia produtiva do café, ações extensionistas têm sido desenvolvidas de forma ampla. “Em consonância com as demandas dos produtores, atuamos de forma abrangente, estabelecendo parcerias público-privadas, com o objetivo apoiar a expansão da atividade de forma sustentável, para que o estado continue sendo um dos líderes nesse agronegócio, com uma cadeia produtiva geradora de renda e emprego, e o café como orgulho e uma das marcas registradas de São Paulo e do Brasil”.

 

 

As principais regiões paulistas produtoras são Franca/Mogiana, São João da Boa Vista/Caconde, Ourinhos/Marília e Bragança Paulista/Circuito das Águas. “A cafeicultura paulista está distribuída em regiões produtoras bastante distintas, mas com estratégias comuns voltadas ao aumento de produtividade, à redução de custos e ao aprimoramento da qualidade do café produzido, com sustentabilidade social, econômica e ambiental. A maioria das áreas de produção é plana e quase que totalmente mecanizada, mas existem cultivos em regiões de montanhas, onde têm sido adotadas tecnologias adequadas à realidade, as quais têm possibilitado a obtenção de café de ótima qualidade com sustentabilidade. É importante destacar que, apesar da mecanização, a cafeicultura é uma grande geradora de empregos, pois demanda mão de obra especializada em muitos processos”, avalia Geraldo Nascimento Junior, diretor da CATI Regional Franca, que coordena o Grupo Técnico de Cafeicultura da instituição, idealizado para aprimorar ainda mais a atuação técnica junto à cadeia produtiva.

Geraldo avalia que o Estado tem um bom arranjo legal produtivo para a cultura, com algumas regiões com selo de Identidade Geográfica do café. “A cadeia produtiva do café cumpre as leis ambientais e sanitárias de modo sustentável, mas devemos fortalecê-la com ganhos de eficiência técnico-produtiva, para dar maior sustentabilidade aos produtores rurais. Vale ressaltar que o estado possui clima, altitude e topografia favorável à obtenção de bebida de qualidade; tem uma logística e infraestrutura espetacular, como acesso a rodovias, estrutura de armazenamento e um grande porto exportador”.

 

 

 

 

Do grão à xícara: atuação da CATI e crédito do Feap transforma a vida de cafeicultores de Araraquara

Do plantio de mudas selecionadas até a torrefação e moagem dos grãos, a família Del Passo é responsável, com muito orgulho e paixão pela agricultura, por colocar no mercado cafés especiais, produzidos com qualidade e sustentabilidade. E para expandir esta história, que já está na terceira geração, a família contou com o apoio da CATI Regional Araraquara para acessar uma linha de crédito do Feap, visando ao aumento da área cultivada e à implantação de sistema agroecológico.

 

    

 

Para conhecer mais, assista ao vídeo abaixo.