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A Agrishow chegou ao último dia nesta sexta-feira, 29 de abril, e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento já se prepara para o próximo ano, já que muitos acertos, acordos e parcerias foram negociados e fechados durante os cinco dias de Feira. Durante este tempo, o secretário Arnaldo Jardim marcou presença em todos os setores ligados ao agronegócio, desde produtores, associações, iniciativa privada e, ainda, reforçou a integração entre os órgãos sob o comando da pasta.
A CATI apresentou projetos e propostas voltados à assistência técnica e extensão rural, como o Microbacias II – Acesso ao Mercado, o qual vem auxiliando as associações e cooperativas de produtores rurais a oferecerem melhores produtos, com valor agregado e logística de comercialização. Mas, como afirmou Michel Calixto Golfetto, diretor da CATI Regional Ribeirão Preto, município que sedia a Agrishow, “o trabalho do dia a dia continua nas Casas da Agricultura e nas 40 Regionais CATI que estão sempre de portas abertas para o produtor rural, orientando, oferecendo capacitações e disponibilizando as políticas públicas voltadas ao setor”. “A CATI é realmente o órgão que chega lá na ponta, é onde as ações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento acontecem”, também reforçou Antonio José Torres, extensionista da CATI, homenageado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Aeasp).
Aftosa
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária comemorou 20 anos sem aftosa, um resultado que pode levar até 2020 à vacinação zero, um programa que está em evolução, conforme anunciado pelo secretário Arnaldo Jardim e pelo coordenador da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), médico veterinário Fernando Buchalla. Durante a Agrishow a CDA, que no dia a dia é responsável pela fiscalização, aproveita para orientar o produtor rural a atingir o objetivo final, que é a produção agropecuária paulista com a sanidade e a conservação dos recursos naturais exigidas pela legislação vigente.
A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão que congrega os institutos de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, fez os novos lançamentos e divulgou tecnologias importantes que têm mudado ou podem mudar os resultados obtidos no campo. Pelo segundo ano consecutivo, a Apta apresentou seu balanço social com a análise dos impactos econômicos, sociais e ambientais de suas pesquisas. “O objetivo é tornar pública a prestação de contas”, argumentou o coordenador da Apta Orlando Melo de Castro. Em 2014, a Agência contabilizou 1.427 pesquisas em execução e, em 2015, 1.424 nas mais variadas áreas. As tecnologias desenvolvidas estão trazendo ganhos para a economia brasileira.
Pesquisas
Para a Agrishow, o Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, que está completando 129 anos de pesquisa, trouxe novidades, como a nova cultivar de feijão tipo carioca, a IAC Sintonia, mais produtiva e resistente às principais doenças, e o milho híbrido intervarietal IAC 8077, que apresenta produtividade acima da média. Uma importante técnica de enxertia desenvolvida para o maracujazeiro, apresentada pelo pesquisador José Carlos Cavichioli, pode representar a redução das perdas e viabilizar a produção na principal região produtora. “Uma pesquisa que vem ao encontro das necessidades diretas do produtor de maracujá”, afirmou Orlando Castro.
Novas técnicas e tecnologias já testadas e aprovadas foram apresentadas pelos pesquisadores como a produção de mudas pré-brotadas de cana, já largamente usada em todo País e que tem garantido ganhos de produtividade em relação ao sistema convencional. Acordos foram assinados, novos projetos, como a Unidade de Referência em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), foram lançados e mais uma vez a Secretaria de Agricultura e Abastecimento demonstrou o seu esforço em estar ao lado do produtor rural nas suas demandas e conquistas.
Ao final da Agrishow, começa um novo ano de preparo das novidades para esta que é a maior Feira de tecnologia agrícola da América Latina.
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