Propriedade rural terá 20 anos para recomposição ambiental de seus passivos
Com inscrição feita no Cadastro Ambiental Rural (CAR), em 2015, pelo Sistema Integrado de Gestão Ambiental (Sigam), quando o imóvel ainda era de propriedade de seu pai, a proprietária rural Karla Guimarães assinou, no dia 17 de junho último, o primeiro TCPRA aplicado pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) Regional Campinas.
Seu CAR foi inicialmente analisado de forma automática pelo SICAR-SP, a chamada análise dinamizada. Em 2023, com apoio dos técnicos terceirizados que atuam unidos à CATI, foi realizado o aceite do parecer de análise, junto com a atualização da titularidade, em virtude do falecimento do pai, para as herdeiras, momento em que passivos de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) voluntária a restaurar foram indicados.
O preenchimento das etapas pós-CAR: Informações Adicionais para Regularização Ambiental (Iara); Módulo de Regularização Ambiental (MRA) e Projeto de Restauração de Áreas Degradadas e Alteradas (Prada) foram realizados conforme os módulos ficaram disponíveis, até a validação do Prada por análise manual. O TCPRA foi disponibilizado para assinatura e todo o procedimento ocorreu de forma digital, tanto no Sigam como no SICAR-SP, com o acompanhamento da equipe da CATI.
“Agora, com o termo assinado, foi assegurada a manutenção da atividade pecuária em parte das APPs sem risco jurídico para as proprietárias, bem como a aprovação da Reserva Legal do imóvel”, observa Daniel Kramer, assistente de planejamento da CATI Regional Campinas.
Dizendo-se ansiosa pelo documento, Karla agradece o atendimento recebido. “Para mim, muda tudo ter assinado o termo de compromisso, porque tenho planos para a propriedade”, finaliza.