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CATI, Defesa Agropecuária e Ministério da Agricultura realizam ação coordenada para prevenção de pragas e doenças na bananicultura na região de Itapeva

O objetivo, segundo o extensionista da CATI Regional Itapeva que participou da atividade, foi orientar e capacitar bananicultores quanto às melhores ações e tecnologias de manejo para conter, prevenir e/ou controlar doenças como fusariose da bananeira e moko da bananeira

 

A ação conjunta realizada pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) Regional Itapeva, pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (ambas ligadas à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo) e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) levou orientações técnicas aos bananicultores dos municípios de Itaberá e Ribeira, ligados à área de atuação da CATI Regional Itapeva.

“Essa ação conjunta possibilitou que informações relevantes fossem levadas aos bananicultores, para que tenham maior sucesso na condução da cultura, produzindo de acordo com o determinado pela legislação vigente. Além disso, todo conteúdo foi desenvolvido atendendo às diretrizes do Programa Nacional de Prevenção e Vigilância de Pragas Quarentenárias Ausentes, bem como do Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de Fusarium oxysporum f.sp cubense raça 4 tropical - PNPV/Foc R4T e também a Ralstonia Solanacearum raça 2 (moko da bananeira)”, explica Rafael Aparecido Peressutti, engenheiro agrônomo responsável pela Casa da Agricultura de Ribeira.

Durante a atividade, realizada em Itaberá, nas propriedades dos agricultores Luiz Carlos Domingues e João Antônio Máximo, e em Ribeira, nas propriedades dos agricultores Edson Paulo Bertolucci e José Carlos Martins Dias Batista, os participantes receberam orientações sobre o controle da broca-do-rizoma da bananeira, inseto cujo nome científico é Cosmopolites sordidus, e da doença sigatoka negra, causada pelo fungo Mycospherella fijiensis, Morelet. “Eles também foram orientados sobre a importância de realizar análise de solo, visando suprir as necessidades nutricionais da planta e à conservação do meio ambiente”, explica Peressutti.

Outro ponto importante destacado pelos pesquisadores versou sobre o uso de mudas sadias. “É fundamental que os produtores estejam conscientes de que devem utilizar apenas mudas obtidas de viveiros idôneos que tenham Renasem, produzidas em laboratório pelo processo de clonagem (micropropagação) e aclimatadas em estufas, para terem garantia de qualidade e produtos livres de pragas”, explica Wilson da Silva Moraes, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), esclarecendo que essas mudas possuem facilidade de transporte e manuseio, bom pegamento, uniformidade, vigor e produtividade.

Sobre a utilização de produtos de controle químico, os técnicos da Defesa Agropecuária destacaram que os fruticultores foram informados de que, ao constatar a presença de qualquer praga que cause dano econômico na cultura, “devem utilizar somente produtos registrados para a cultura da banana, ler atentamente a bula e o receituário agronômico”.

 

Da direita para esquerda: Valber de Jesus dos Santos (SFA-SP/MAPA); Edson Bertolucci (bananicultor de Ribeira), Wilson Moraes (SFA-SP/MAPA), Rafael Peressuti (CATI Regional Itapeva) e Alberto José dos Santos (Defesa Agropecuária - Registro).

 

Da direita para esquerda: Rafael Peressuti, da CATI; Alberto José dos Santos e Ramon Angelo Corradin, da Defesa Agropecuária.

 

Da direita para esquerda: Alberto (Defesa Agropecuária); Luiz Carlos (bananicultor de Itaberá); Wilson (pesquisador do SFA-SP/MAPA); Simônica Maria de Oliveira (Defesa Agropecuária de Itapeva); Valber (MAPA), Rafael Peressuti (CATI Regional Itapeva); Altair (SFA-SP/MAPA).