CATI-SP

Reunião Técnica em Hortifruticultura reúne mais de 100 pessoas

Evento aconteceu em Itapetininga e envolveu hortifruticultores e técnicos de cerca de 30 municípios em São Paulo e outros estados

Mais de 100 pessoas − entre técnicos, empresários e produtores das cadeias produtivas de frutas e hortaliças − participaram da última Reunião Técnica em Hortifruticultura, em 10 de outubro deste ano, no Auditório Municipal Alcides Rossi, em Itapetininga.

Vindos de 25 cidades paulistas diferentes e de Barbacena (MG), Monte Carmelo (MG), Fraiburgo (SC) e Marialva (PR), os participantes fizeram excelente avaliação do evento, que foi liderado pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da CATI Regional Itapetininga, juntamente com os consultores da área de hortifruticultura Theodorus Daamen, Valdir Tanabe e Arnaldo Adati, com forte apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, Agronegócio, Trabalho e Desenvolvimento.

 

            

 

“A fruticultura e a olericultura são cadeias produtivas de destaque na Regional de Itapetininga, abastecendo os mercados interno e externo. Acompanhar as mudanças, seja dos desafios sanitários, das exigências de mercado ou mudanças de manejo das plantas, é fundamental para a permanência dos produtores na atividade e este evento partiu desta proposta, atraindo assim grande número de participantes”, explica Marcelo Ament, diretor da CATI Regional Itapetininga.

 

 

Uma homenagem ao produtor Paulo Ito, com entrega de placa de agradecimento pelos serviços prestados em prol do desenvolvimento da fruticultura na região de Itapetininga, marcou o encontro. O Dr. César Junior Bueno, do Instituto Biológico, parceiro do evento, apresentou os primeiros resultados do projeto “Levantamento de ocorrência de Colletotrichum em atemoia no Estado de São Paulo, identificação das espécies do fungo e resistência do patógeno a fungicidas e agentes de controle biológico”, em execução com apoio financeiro do Grupo de Trabalho Antracnose da Atemoia, tendo sido detectadas duas novas espécies do agente causal da antracnose, informações de alta relevância para definição dos métodos de controle da doença. Além disso, uma série de palestras sobre manejo trouxe novos conhecimentos aos presentes.

 

   

 

“As palestras tiveram um fio condutor representado pelo trinômio ´Nutrição, Sinalizadores Fisiológicos e Insumos Biológicos´, que constituem uma nova forma de olhar problemas que são antigos, mas que vem apresentando soluções inovadoras. A metodologia empregada no evento foi levada a efeito com a apresentação da problemática ‘plantas e solos doentes’, tendo uma sequência de palestras enfocando os temas do trinômio e finalizando com uma palestra envolvendo todos os conceitos apresentados no dia. Os conteúdos foram apresentados  de forma encadeada, permitindo ao produtor conceber um manejo do ciclo produtivo, com tomada de decisão em cada etapa.  O manejo leva a resultados mais satisfatórios que a adoção de simples receitas, além de incorporar informações científicas recentes”, afirma o Eng. Agr. Luiz Carlos de Carvalho Leitão, assistente agropecuário da CATI Regional Itapetininga, que compõe a Comissão Organizadora.

 

 

“Desenhamos toda a programação, juntamente com a CATI e com o apoio das empresas patrocinadoras, que também ofereceram palestrantes. Esse manejo serve para todas as culturas e é só questão de chegar num ponto ideal para cada situação. Agradecemos a todos os envolvidos”, completa o presidente da Comissão Organizadora, Valdir Tanabe, fruticultor e consultor.

(Com informações da CATI Regional Itapetininga)