CATI-SP

Secretário de Agricultura e coordenador da CATI promovem primeira reunião de 2016 com diretores da instituição

No dia 22 de março, foi realizada na sede da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), em Campinas, uma reunião entre integrantes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e diretores da instituição. O encontro teve como objetivo apresentar as prioridades da pasta nos próximos meses, conhecer as ações dos Projetos CATI, ouvir as demandas da equipe e apresentar soluções.

Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento, contextualizou a conjuntura política e econômica, dizendo que a crise tem como desdobramento uma diminuição do ritmo de crescimento do País, mas que com empenho e planejamento é possível conquistar bons resultados. “A agricultura ainda está sendo fundamental para salvar a economia brasileira e, por isso, planejar ações para fortalecer o setor agropecuário faz-se necessário. Continuo contando com a equipe da CATI, que sei que está empenhada em contribuir com os produtores rurais e com a Secretaria no sentindo de fazer com que atinjamos nossas metas”, avalia Jardim. Para o coordenador da CATI, José Carlos Rossetti as orientações são para que a equipe relate as dificuldades que surgirem durante a assistência ao seu público para que possam ser ajudados. “Devemos ter foco e otimizar nossas ações”, disse Rossetti.


O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi um dos temas principais da reunião, já que falta pouco mais de um mês para o encerramento das inscrições, em 5 de maio deste ano. “Quem não se inscrever no CAR será um excluído rural e deixará de ter acesso a inúmeros benefícios como obtenção de créditos, licenças e autorizações, entre outros; além da adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, informa Rubens Rizek, secretário adjunto da Secretaria de Agricultura, presente na reunião. De acordo com Rizek, 70% das propriedades rurais paulistas já se inscreveram no CAR e a CATI deve se empenhar nos próximos dias para divulgar e falar sobre a importância do Cadastro aos produtores rurais. “A meta é termos 100% de cadastros e a CATI tem papel importantíssimo neste processo. Entre junho de 2013 e fevereiro de 2015, tínhamos uma média de 500 cadastros por mês. Depois que a CATI começou a participar, o cenário mudou: hoje são nove mil cadastros/mês”, elogia Rizek, que ainda parabenizou as Regionais da CATI que se empenharam no preenchimento do Cadastro e citou as que se destacaram como Votuporanga (80%), Piracicaba (79%), Jales e Jaboticabal (ambas com 76%).



José Luiz Fontes e Marcos Renato Böttcher, da assessoria técnica da Secretaria de Agricultura também fizeram uma exposição sobre o Programa de Regularização Ambiental, ação que pautará o trabalho da Secretaria de Agricultura pelos próximos 20 anos. O Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado contou com uma apresentação do gerente técnico João Brunelli Junior, que informou que das 205 Iniciativas de Negócio apoiadas da 1ª à 5ª Chamada, 72 estão finalizadas e as demais em andamento, com 6.530 famílias diretamente beneficiadas. Já as Propostas da 6ª Chamada estão em fase final de avaliação e uma equipe da CATI será destinada a acompanhar de perto cada projeto, para agilizar os pagamentos e as finalizações das propostas até 2017. Carlos Pagani Netto, gerente técnico do Projeto CATI Leite, apresentou um balanço de 2015 em que 258 municípios  e 1.591 propriedades realizaram o termo de adesão para o projeto de pecuária de Leite/CATI Leite. Para 2016 a expectativa é que se amplie o número de propriedades cadastradas no sistema de gestão do Projeto e que novas parcerias sejam firmadas. Sidney Ezídio Martins, diretor da CATI General Salgado destacou a importância de se estudar e combater a mosca da vinhaça, problema que está preocupando os produtores de gado. Os Projetos da CATI de Fruticultura, Olericultura e Aquicultura também foram apresentados respectivamente por José Augusto Maiorano (CATI Regional Campinas), Gilberto Figueiredo (Casa da Agricultura de Caraguatatuba) e Fernando Carmo (Casa da Agricultura de Santa Fé do Sul) e tiveram destaque na reunião.


“A reunião foi bastante produtiva e estou animado porque percebi a evolução dos projetos que estão se transformando quase em programas. Espero que a CATI continue se articulando com os institutos de pesquisas e outras entidades para que possamos ajudar o nosso principal foco: os pequenos produtores paulistas”, finalizou Risek.

Mais informações: (19) 3743-3870 ou 3743-3859
                                 jornalismo@cati.sp.gov.br