No dia 22 de março, foi realizada na sede da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), em Campinas, uma reunião entre integrantes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e diretores da instituição. O encontro teve como objetivo apresentar as prioridades da pasta nos próximos meses, conhecer as ações dos Projetos CATI, ouvir as demandas da equipe e apresentar soluções.
Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento, contextualizou a conjuntura política e econômica, dizendo que a crise tem como desdobramento uma diminuição do ritmo de crescimento do País, mas que com empenho e planejamento é possível conquistar bons resultados. “A agricultura ainda está sendo fundamental para salvar a economia brasileira e, por isso, planejar ações para fortalecer o setor agropecuário faz-se necessário. Continuo contando com a equipe da CATI, que sei que está empenhada em contribuir com os produtores rurais e com a Secretaria no sentindo de fazer com que atinjamos nossas metas”, avalia Jardim. Para o coordenador da CATI, José Carlos Rossetti as orientações são para que a equipe relate as dificuldades que surgirem durante a assistência ao seu público para que possam ser ajudados. “Devemos ter foco e otimizar nossas ações”, disse Rossetti.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi um dos temas principais da reunião, já que falta pouco mais de um mês para o encerramento das inscrições, em 5 de maio deste ano. “Quem não se inscrever no CAR será um excluído rural e deixará de ter acesso a inúmeros benefícios como obtenção de créditos, licenças e autorizações, entre outros; além da adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, informa Rubens Rizek, secretário adjunto da Secretaria de Agricultura, presente na reunião. De acordo com Rizek, 70% das propriedades rurais paulistas já se inscreveram no CAR e a CATI deve se empenhar nos próximos dias para divulgar e falar sobre a importância do Cadastro aos produtores rurais. “A meta é termos 100% de cadastros e a CATI tem papel importantíssimo neste processo. Entre junho de 2013 e fevereiro de 2015, tínhamos uma média de 500 cadastros por mês. Depois que a CATI começou a participar, o cenário mudou: hoje são nove mil cadastros/mês”, elogia Rizek, que ainda parabenizou as Regionais da CATI que se empenharam no preenchimento do Cadastro e citou as que se destacaram como Votuporanga (80%), Piracicaba (79%), Jales e Jaboticabal (ambas com 76%).
José Luiz Fontes e Marcos Renato Böttcher, da assessoria técnica da Secretaria de Agricultura também fizeram uma exposição sobre o Programa de Regularização Ambiental, ação que pautará o trabalho da Secretaria de Agricultura pelos próximos 20 anos. O Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado contou com uma apresentação do gerente técnico João Brunelli Junior, que informou que das 205 Iniciativas de Negócio apoiadas da 1ª à 5ª Chamada, 72 estão finalizadas e as demais em andamento, com 6.530 famílias diretamente beneficiadas. Já as Propostas da 6ª Chamada estão em fase final de avaliação e uma equipe da CATI será destinada a acompanhar de perto cada projeto, para agilizar os pagamentos e as finalizações das propostas até 2017. Carlos Pagani Netto, gerente técnico do Projeto CATI Leite, apresentou um balanço de 2015 em que 258 municípios e 1.591 propriedades realizaram o termo de adesão para o projeto de pecuária de Leite/CATI Leite. Para 2016 a expectativa é que se amplie o número de propriedades cadastradas no sistema de gestão do Projeto e que novas parcerias sejam firmadas. Sidney Ezídio Martins, diretor da CATI General Salgado destacou a importância de se estudar e combater a mosca da vinhaça, problema que está preocupando os produtores de gado. Os Projetos da CATI de Fruticultura, Olericultura e Aquicultura também foram apresentados respectivamente por José Augusto Maiorano (CATI Regional Campinas), Gilberto Figueiredo (Casa da Agricultura de Caraguatatuba) e Fernando Carmo (Casa da Agricultura de Santa Fé do Sul) e tiveram destaque na reunião.
“A reunião foi bastante produtiva e estou animado porque percebi a evolução dos projetos que estão se transformando quase em programas. Espero que a CATI continue se articulando com os institutos de pesquisas e outras entidades para que possamos ajudar o nosso principal foco: os pequenos produtores paulistas”, finalizou Risek.
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