Em um giro pelo estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), na grande área externa onde estão demonstradas todas as ações da SAA, o secretário Francisco Jardim, recém empossado no cargo, foi acompanhado por Ricardo Lorenzini, diretor do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM) da CATI. O secretário pôde ouvir detalhes sobre o funcionamento do Laboratório Central de Sementes, uma unidade que é credenciada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a análise de pureza e germinação de sementes. As engenheiras agrônomas Laura Becker e Gisele Bonacin explicaram que são realizadas análises de ornamentais, hortícolas, forrageiras, nativas e condimentares, tanto para uso interno, como para terceiros. Uma pequena mostra do que é feito no Laboratório foi trazido para demonstração ao público.
Lorenzini também falou sobre a terra diatomácea, método natural utilizado para tratamento das sementes de milho durante o armazenamento. Em relação às mudas produzidas pelo DSMM/CATI, o engenheiro agrônomo Celso Panzani falou sobre as mais de 300 espécies de mudas de florestais nativas, exóticas e frutíferas comerciais produzidas nos cinco Núcleos de Produção de Mudas subordinados ao DSMM. Desse total, 60% são de florestais nativas e o restante frutíferas. “Para a Agrishow, trouxemos 10% dessa produção. Este ano, estamos comercializando e a procura e o interesse têm sido muito grandes”, afirmou Panzani.
Carlos Henrique de Paula e Silva, diretor da CATI Regional Ribeirão Preto, acompanhou o secretário no restante do percurso. Na área de publicações, recebeu alguns exemplares de Instruções Práticas editadas pela CATI, que têm como foco o aproveitamento de alimentos e, também, o Manual Técnico 81 sobre Conservação do Solo, outra preocupação constante da SAA ao longo dos anos. Francisco Jardim teve especial interesse na meliponicultura, cultivo de abelhas sem ferrão, atividade que está em fase de expansão e tem recebido o apoio em um projeto de parceria firmado entre a Associação dos Meliponicultores do Estado de São Paulo (Amesampa) e a CATI Regional Ribeirão Preto para a difusão da atividade no âmbito da Regional.
Na maquete-viva, ouviu sobre alguns dos projetos ali demonstrados, como o Plano Mais Leite, Mais Renda, o Integra SP, a aquaponia, o Microbacias II com apoio às associações e cooperativas paulistas, e parabenizou os funcionários, Luiz Antonio do Carmo e Carlos Eduardo Apolinário que, em um trabalho feito de muitos detalhes, montam a maquete. “É uma das atrações que mais chamam a atenção, tanto de crianças quanto adultos que aproveitam para obter mais conhecimento sobre as ações da CATI, seus projetos e a presente preocupação da instituição com a área ambiental”, explicou Carlos Henrique.
Francisco Jardim, que é médico veterinário e sempre acompanhou em suas atividades o trabalho da CATI, de maneira informal se inteirou sobre as novidades e o dia a dia da instituição. “O intuito foi conhecer e parabenizar cada um dos funcionários que durante a Agrishow se dedicam para que as ações, os projetos e os serviços oferecidos pela Secretaria por meio da CATI sejam divulgados e colocados à disposição do produtor rural paulista”, comentou o secretário.
Mais informações: (19) 3743-3870 ou 3743-3859