CATI-SP

Simuladores de erosão e fossa biodigestora demostram ao público cuidados com o solo e a água

Para atrair a atenção dos visitantes para as questões do solo e da água, serão apresentados pela equipe da Coordenadoria dois sistemas bastante interessantes: um simulador de erosão e um modelo de fossa biodigestora.  O simulador de erosão demonstra o que acontece nos solos com e sem cobertura vegetal, quando a chuva cai. Processos de erosão, assoreamento e alimentação do lençol freático são algumas ações que poderão ser visualizadas. Já na fossa biodigestora será possível conhecer seu funcionamento e a forma de tratar o esgoto sanitário de uma residência rural.

Iniciativas da CATI Regional Jaboticabal, os simuladores foram criados em 1997, em parceria com a Embrapa, durante o Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas.  “A CATI Regional Jaboticabal capacitou 40 técnicos de todas as Regionais da CATI, com o objetivo de incentivar os produtores a adotarem tecnologias de manejo da água e do solo nas propriedades rurais (simulador) e a melhoria da qualidade da água com o tratamento adequado dos resíduos sólidos (esgoto do banheiro/fossa), que eram até então despejados em "fossas negras", infiltrando no solo e contaminando fontes de água ou despejados a céu aberto”, explica Vera Palla, diretora da CATI Regional Jaboticabal.

A fossa séptica, modelo Embrapa, realiza a decomposição anaeróbica da matéria orgânica por bactérias que a transforma em biogás e efluente estabilizado e sem odores; elimina elementos patogênicos existentes nas fezes, devido principalmente à variação de temperatura.  Tem dois objetivos: substituir, a um custo barato para o produtor rural, o esgoto a céu aberto e as fossas negras; e utilizar o efluente como um adubo orgânico, minimizando gastos com adubação química. Para construir o simulador, foram utilizadas três caixas plásticas com tampas e tubos de PVC, com capacidade de mil litros, no tamanho real de uma fossa biodigestora.

Já o simulador de erosão demonstra o que acontece com um solo nu e um solo com cobertura vegetal, quando chove. No processo de erosão que ocorre no solo nu (balde com muita água suja), é apresentando o escorrimento de água e o arrastamento de partículas de solo provocando, além da erosão no solo de plantio, o assoreamento dos rios e córregos, onde a terra vai se depositar. No solo com cobertura, o balde fica com menos água, indicando a infiltração no solo, demonstrando que não ocorreu a erosão. Como consequência, há melhor produtividade, maior infiltração de água no solo, alimentando o lençol freático e menor assoreamento de rios e córregos. Foi construído com pedra brita no solo e, na área com cobertura, há palha de cana-de-açúcar, representando a cobertura do solo.

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