A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), criada em 1967, tem sua sede instalada em Campinas (SP) e como foco de atuação promover o desenvolvimento sustentável, com geração de renda, emprego e melhoria de qualidade de vida para as famílias rurais paulistas. Está localizada em um conjunto de prédios com linhas modernas e retas, cuja construção teve início na década de 1960, período em que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento iniciou uma reforma administrativa, que culminou com a fusão de Centros e Departamentos voltados à assistência técnica e ao desenvolvimento da agropecuária paulista.
Demarcada a atual avenida Theodureto de Almeida Camargo (travessa da Avenida Brasil), parte da Fazenda Santa Eliza pertencente ao Instituto Agronômico (IAC), de Campinas foi desmembrada, sendo uma das parcelas do terreno liberada para a implantação das Unidades do Departamento de Mecanização e Engenharia Agrícola (Dema). Com a extinção do Dema e a criação da CATI, o terreno passou a pertencer à Instituição.
No primeiro prédio, inaugurado em 1966, atualmente está instalado o Centro de Comunicação Rural (Cecor) e o Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM). O presidente da República da época, Humberto de Alencar Castello Branco, foi o personagem central na inauguração desse prédio.
A seguir foi construído o prédio do Centro de Treinamento de Campinas (Cetrec), hoje denominado Centro de Treinamento (Cetate); a seguir foi inaugurado o prédio que abrigava a Divisão de Assistência Técnica Especializada (Date), que foi reestruturada sendo incorporada pela Divisão de Extensão Rural (Dextru), prédio que atualmente, pertence à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Depois foram inaugurados os prédios que hoje abrigam o gabinete do coordenador e as unidades administrativas; o do Centro de Convivência Infantil (CCI), onde também estão instalados os alojamentos masculino e feminino da CATI, bem como o refeitório; o complexo de garagem e almoxarifado; e o prédio onde atualmente estão instalados o Centro de Informações Agropecuárias (Ciagro), o Escritório de Desenvolvimento Rural e a Casa da Agricultura de Campinas.
Uma profusão de cores, aromas e encanto para a alma, assim pode ser descrito o Parque da CATI, que em um belo planejamento paisagístico, inseriu em uma área urbana uma rica flora, com espécimes de árvores raras e um corredor ecológico para uma fauna de pássaros e pequenos roedores.
Antes da formação do Parque, visando à inauguração do complexo, foi efetuado um trabalho paisagístico, em uma parceria da CATI e da Prefeitura Municipal de Campinas, no sentido de criar uma área gramada nos arredores dos prédios. Relata à história, que no período antecedente à cerimônia de inauguração em 1966, foram assentados diversos caminhões de grama, tendo resultado estético ficado satisfatório e conveniente para cumprir o seu propósito.
A partir de então, o engenheiro agrônomo Hermes Moreira de Souza, conhecido como o construtor de florestas, elaborou um projeto de arborização e iniciou o plantio intensivo de diversificadas essências florestais e frutíferas, o que foi preponderante para estabelecer o rico padrão botânico do Parque da CATI. O intenso e contínuo plantio de árvores por parte do agrônomo, foi continuado por outros profissionais da CATI, comprometidos com a conservação da área, que se tornou um pulmão verde entre o conjunto de concreto. Atualmente, a instituição tem investido em renovar a identificação das espécies arbóreas e sua a manutenção.
A área total do terreno ocupado pela CATI é de 130.285 m², dos quais 52.400 m² são ocupados pelo Parque, que está assentado sobre solo de terra roxa, o melhor do Estado, segundo técnicos da instituição, especialistas em conservação do solo.