E com amêndoas de qualidade, produzido com sustentabilidade e grande potencial de produtividade! Mais uma vez, o Estado de São Paulo se mostra inovador e sustentável. Após intenso trabalho de adaptação e divulgação de tecnologia realizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), por meio da extensão rural, é possível celebrar a evolução da área plantada com tecnologia e o aumento expressivo de produtores de diversas regiões interessados em investir na cacuicultura, que vem se firmando como alternativa viável dos pontos de vista econômico, social e ambiental.
Nasce, então, o Projeto Cacau SP com a assinatura do Protocolo de Cooperação entre a SAA, por meio da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) e dos institutos de pesquisa da Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) – maior autoridade em cacauicultura das Américas, que visa permitir a instalação da cadeia produtiva de forma organizada no Planalto Paulista e também no Vale do Ribeira.
O Projeto Consórcio Cacau e Seringueira, executado pela CATI, desde 2014, por meio de sua unidade de São José do Rio Preto, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp), com apoio da Fundação Cargill e da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), se tornou o marco que possibilitou o reconhecimento da região noroeste paulista como área apta ao plantio da cultura, conforme descreve o Zoneamento para Plantio de Cacau no Estado de São Paulo, estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – 2019 e implantação do Projeto Cacau SP, com adaptação, geração e divulgação de tecnologia e capacitação de produtores e técnicos.
O sistema de consórcio permite o fortalecimento das atividades agrícolas de forma sustentável.
Em São Paulo, como principal linha de trabalho, foi escolhido o modelo de consorciamento de cacau e seringueira – o qual inclui a bananeira para sombreamento das mudas de cacau e mais uma alternativa de renda.
Otimiza o uso de recursos (solo, água, mão de obra, máquinas e equipamentos).
Diminui o risco econômico, por causa do cultivo simultâneo na mesma área de duas ou mais culturas.
Permite um melhor fluxo de caixa e aumento da rentabilidade da área implantada.